A Onda
Exponho a pele frágil ao escrutinar implacável da competência do destino.
Existe amargura no incumprimento de promessas, no finalizar de juventudes
que se afogam na mediocridade de se ser tão humano.
A estupidez grassa no verde da impaciência. Das paredes pendem
quadros de tintas negras em variados tons de lamento.
A arte seca, esquecida, no canto mais afastado do quarto.
O mundo move-se lânguido. O mundo que abandona diariamente
crianças nos braços famintos da podridão.
Exponho a pele frágil ao escrutinar implacável da competência do destino.
Existe ternura no sonho que espreita no mais cinzento dos passeios.
A sensualidade nasce nas palavras inusitadas de um estranho.
Possibilidades desconhecidas que se desnudam lentamente
e dançam embriagadas. Deliciosamente vãs.
A luz perdura no mais profundo breu.
A onda aproxima-se da minha psique.
Derruba-me. Sufoco. Tenho medo. Tenho tanto medo.
A onda aproxima-se.
Venço. Retenho-a. Afasto-a.
A onda reaproxima-se.
Sei que um dia a vou transformar em espuma e serenidade.
Exponho a pele frágil ao ressurgir imprevisível da onda.
A luz perdura no mais profundo eu.
Existe amargura no incumprimento de promessas, no finalizar de juventudes
que se afogam na mediocridade de se ser tão humano.
A estupidez grassa no verde da impaciência. Das paredes pendem
quadros de tintas negras em variados tons de lamento.
A arte seca, esquecida, no canto mais afastado do quarto.
O mundo move-se lânguido. O mundo que abandona diariamente
crianças nos braços famintos da podridão.
Exponho a pele frágil ao escrutinar implacável da competência do destino.
Existe ternura no sonho que espreita no mais cinzento dos passeios.
A sensualidade nasce nas palavras inusitadas de um estranho.
Possibilidades desconhecidas que se desnudam lentamente
e dançam embriagadas. Deliciosamente vãs.
A luz perdura no mais profundo breu.
A onda aproxima-se da minha psique.
Derruba-me. Sufoco. Tenho medo. Tenho tanto medo.
A onda aproxima-se.
Venço. Retenho-a. Afasto-a.
A onda reaproxima-se.
Sei que um dia a vou transformar em espuma e serenidade.
Exponho a pele frágil ao ressurgir imprevisível da onda.
A luz perdura no mais profundo eu.
MalDragon
(Dedicado a R. Um dos meus favoritos, espero que o aprecies.)
Comentários
És capaz de ter mais de 1000 poemas, como é que consegues escolher algum?
sabes que a tua arte é sempre bastante apreciada, ainda bem que a malta te conseguiu dar a volta.... Continua!!
**
A perfeição, afinal, até existe, essa besta insensível.
Muitos beijos para os três...
Saudadinhas tuas**
amei mt mtmtmtmtmtmt bom!!
Muitos beijinhos
Maravilhoso!